O Pr. Gilson Soares dos Santos é casado com a Missionária Selma Santos, tendo três filhos: Micaelle, Álef e Michelle. É servo do Senhor Jesus Cristo, chamado com santa vocação. Bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional), Campina Grande/PB; Graduado em Filosofia pela UEPB (Universidade Estadual da Paraíba); Pós-Graduando em Teologia Bíblica pelo CPAJ/Mackenzie (Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper). Professor de Filosofia e Teologia Sistemática no STEC. Professor de Teologia Sistemática no STEMES, em Campina Grande - Paraíba. Pastor do Quadro de Ministros da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil (AIECB). Pastoreou a Igreja Evangélica Congregacional de Cuité/PB, durante 15 anos (1993-2008). Atualmente é Pastor Titular da Igreja Evangélica Congregacional em Areia - Paraíba.

28 de fevereiro de 2013

Imaginação de um pastor protestante: o sublime fim do papado


IMAGINAÇÃO DE UM PASTOR PROTESTANTE: O SUBLIME FIM DO PAPADO

Pr. Gilson Soares dos Santos

Todos, exceto aqueles que querem continuar enganando a si mesmos, sabemos que o papado não é bíblico. Nada encontramos nas páginas do Novo Testamento, ou de qualquer outra parte das Sagradas Escrituras, que dê sustentáculo ao papado. Também é impossível encontrar na história qualquer fonte fidedigna que sancione a ideia de que Pedro foi o primeiro papa e tenha passado o bastão a seus sucessores. Nenhum texto bíblico fala de papa como sucessor de Pedro e vigário do Filho de Deus. Não há nas páginas áureas da Bíblia qualquer vestígio do papado.

Diante disso, comecei a pensar como seria maravilhoso se no mais secreto dos eventos do mundo, o Conclave para a escolha do papa, algo inesperado e inédito acontecesse: todos os cardeais, unanimemente, se voltassem para as Sagradas Escrituras e propusessem o fim do papado.

Eu sei que segundo as fontes de informações não há debate sobre a veracidade bíblica do papado num conclave que escolhe o sucessor de um papa. Sei que eles se reúnem e não podem revelar suas preferências, nem detalhes do que acontece na Capela Sistina, mantendo-se sem nenhuma comunicação com o mundo exterior. Eu sei disso.

Eu sei que o Carmelengo, administrador do vaticano durante a vacância papal, zela para que não haja qualquer interferência externa que influencie o voto dos cardeais. Sei também que para votar cada cardeal recebe uma cédula de papel escrevendo nela o nome daquele que eles querem que seja o novo papa, utilizando até uma caligrafia diferente da habitual.

Porém, insisto em pensar na possibilidade deste ser um Conclave inédito, onde os cardeais fizessem tudo de maneira diferente: pudessem debater sobre o que dizem as Sagradas Escrituras a respeito de Pedro como papa. Entendessem que Pedro nunca foi papa nem o papa é o vigário de Cristo. Chegassem à conclusão que Cristo nunca prometeu a Pedro o primado de jurisdição sobre sua igreja, coisa que eles já sabem, pois são homens conhecedores de Bíblia e de História.

Imagine comigo: os cardeais liberariam a fumaça branca que sai da chaminé da Capela Sistina, porém não aconteceria a apresentação do novo papa à multidão, nem seria pronunciada a famosa frase em latim “habemus papam” (temos um papa). Pelo contrário, seria feito um pronunciamento à multidão declarando que o Conclave decidiu pelo fim do papado. A Igreja Católica Apostólica Romana terá um Presidente, que será o Chefe de Estado do Vaticano, eleito por um colegiado. O novo líder católico não será chamado de papa, não é infalível, não é o vigário de Cristo, sua autoridade está submissa a autoridade das Sagradas Escrituras, e todos os cristãos ligados à Igreja Católica Apostólica Romana deverão ter a Bíblia com única regra de fé e prática.

Você me dirá: isto causaria uma revolução sem precedentes. Esses cardeais seriam banidos da igreja e, se possível, até crucificados pelo povo. Você continuará me dizendo que isto é inimaginável, é uma leseira inconcebível, e continuará: Blá! Blá! Blá! Blá!

Calma! É só imaginação de um pastor protestante! Mas que seria o caminho para o retorno ao cristianismo verdadeiro, seria.

23 de fevereiro de 2013

Vexame no show do "ídolo": show de Thalles é interrompido por pastor


VEXAME NO SHOW DO ÍDOLO: SHOW DE THALLES É INTERROMPIDO POR PASTOR

Pr. Gilson Soares dos Santos

Na noite do dia 09 de Fevereiro de 2013, o cantor Thalles Roberto participou do Congresso de Mocidades Evangélicas Pentecostais (COMEPE), promovido pela Igreja Assembleia de Deus, ministério de Anápolis/GO. Porém o show foi interrompido pelo Pastor Clarimundo César, que subiu ao palco, recebeu o microfone das mãos de Thalles e anunciou que o evento estava encerrado.

Antes da apresentação do cantor, o Pr. Clarimundo César havia solicitado aos congressistas que não pulassem, não saíssem dos seus lugares, ficassem todos sentados, a fim de evitar tumultos. Como os jovens descumpriram a ordem, o pastor disse que eles teriam que pagar pelo que fizeram, e acrescentou que, infelizmente, uma minoria prejudicou a maioria, declarando que o evento, daquela noite, estava encerrado.

O problema é que, em seguida, demonstrando não entenderem nada do que seja um culto, os jovens cantam protestando contra a atitude tomada pela direção do evento. E continuam protestando durante o discurso do pastor. É lamentável isto.

Querido (a) leitor (a) e seguidores deste blog, não quero tecer nenhum comentário sobre o ocorrido, queria apenas que você assistisse ao vídeo e tirasse suas próprias conclusões. Mas, desde já, quero dizer que estou preparando um artigo que trata sobre o cantor Thalles Roberto, onde estarei fazendo uma análise deste ídolo da juventude gooooospel.

Veja o vídeo.


22 de fevereiro de 2013

Versículos bíblicos sobre a divindade de Cristo


VERSÍCULOS BÍBLICOS SOBRE A DIVINDADE DE CRISTO

Pr. Gilson Soares dos Santos

Os crentes de hoje, na maioria das vezes, defendem uma doutrina apenas porque ouviram algum ensino sobre ela, embora isso seja arriscado. Outros aceitam uma doutrina apenas porque suas igrejas a adotaram. Sabemos que esse não é o procedimento correto. Se a doutrina é bíblica, o crente, necessariamente, precisa saber quais são os versículos que amparam tal doutrina.

Como sempre faço em minhas aulas no seminário, gosto de consultar os versículos que dão sustentáculo às doutrinas bíblicas, bem como busco não retirá-los do contexto. Quero, nesta postagem, trazer versículos bíblicos que provam a divindade de Cristo, deixando bem claro que Jesus é Deus.

Essa lista pode aumentar, pois, à medida que for conhecendo novos versículos, estarei voltando a editar essa listagem, colocando os novos textos.

 JOÃO 20.26-28:

“26 Passados oito dias, estavam outra vez ali reunidos os seus discípulos, e Tomé, com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco!
27 E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente.
28 Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!”. (grifo meu)

EXPLICO: Veja que Tomé dirige-se a Jesus e diz: Senhor meu e Deus meu! Por que Jesus não o repreendeu? Porque Jesus é Deus.

TITO 2.11-14

“11 Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens.
12 educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente,
13 aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus,
14 o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras.” (grifo meu)

EXPLICO: Observe que o apóstolo Paulo, escrevendo a Tito, está se referindo a Jesus e diz nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus. Não há duvida, a Bíblia apresenta Jesus como grande Deus e Salvador.

ROMANOS 9.1-5

“1 Digo a verdade em Cristo, não minto, testemunhando comigo, no Espírito Santo, a minha própria consciência:
2  tenho grande tristeza e incessante dor no coração;
3  porque eu mesmo desejaria ser anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, meus compatriotas, segundo a carne.
4  São israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas;
5  deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!”. (grifo meu)

EXPLICO: Se você notar bem, o apóstolo Paulo está falando do povo hebreu e afirma que deles descende o Cristo, em seguida ele confirma a divindade de Cristo ao afirmar que ele é Deus bendito para todo o sempre.

HEBREUS 1.7,8

“7  Ainda, quanto aos anjos, diz: Aquele que a seus anjos faz ventos, e a seus ministros, labaredas de fogo;
8  mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de equidade é o cetro do seu reino.” (grifo meu)

EXPLICO: Observe que o escritor aos Hebreus mostra o que Deus diz a respeito dos anjos. Em seguida, mostra o que Ele diz sobre o Filho: O teu trono, ó Deus. Veja que o Filho, Jesus Cristo, é chamado de “DEUS” pelo Pai.

I JOÃO 5.20

“20 Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.” (grifo meu)

EXPLICO: Notou que Jesus Cristo é chamado de “o verdadeiro Deus”? Isso é muito enfático. Não há dúvida alguma da deidade de Cristo.

JOÃO 1.1

“1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2  Ele estava no princípio com Deus.
3  Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.” (grifo meu).

EXPLICO: Todos sabemos que o termo Verbo refere-se a Cristo Jesus, basta ler todo o capítulo primeiro de João e todos constatarão que o Verbo aqui é Jesus Cristo. A Bíblia afirma que O Verbo era Deus.

JOÃO 1.18

“18 Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.”. (grifo meu)

EXPLICO: Quando a Bíblia fala de “Deus unigênito” de quem está falando? Todos, sem sombra de dúvida, sabem que o texto refere-se a Jesus e, observe, chama-o de Deus unigênito.

II PEDRO 1.1

“1 Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo,” (grifo meu).

EXPLICO: De maneira clara, o apóstolo Pedro chama Jesus de nosso Deus e Salvador Jesus Cristo.

APOCALIPSE 1.7,8

“7  Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!
Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso.” (grifo meu).

EXPLICO: Observe que o texto está falando de Jesus. A expressão “até quantos o traspassaram” nos mostra isso. Em seguida diz que ele é o Alfa e o Ômega e confirma com a expressão “diz o Senhor Deus”. Claramente o texto está dizendo que Jesus é o Senhor Deus.

20 de fevereiro de 2013

As quatro regras do método de Descartes


AS QUATRO REGRAS DO MÉTODO DE DESCARTES

Gilson Soares dos Santos

René Descartes, filósofo francês, nascido aos 31 de março de 1596 em La Haye, Touraine, morreu em 11 de março de 1650, é conhecido como o fundador da filosofia moderna. Seu método é chamado de cartesiano, em virtude do seu nome latino, Renato Cartésio. Ele é o criador das regras do método, as quais se apresentam como uma solução que permite reorganizar nossos juízos, separando o que é falso do que é verdadeiro. Vejamos como elas são formuladas.

Primeira regra: a busca da evidência. A primeira regra era a de não aceitar nenhuma coisa como verdadeira se não soubesse com evidência que ela era assim – isto é, consistia em evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e compreender em meus juízos apenas aquilo que se apresentava tão clara e distintamente a meu espírito que eu não tivesse nenhuma oportunidade de duvidar.

O que diz esta primeira regra? Sugere que não devemos aceitar nenhuma coisa como verdadeira, se não soubermos que ela, de fato, é assim. Isto quer dizer que somente é aceitável como verdadeiro aquilo que é evidente. É preciso, conforme Descartes, rejeitar tudo como sendo falso até que haja evidência. Aceite somente o que é evidente, tudo o mais é falso ou continuará como falso até que se torne evidente.

Segunda regra: a regra da análise. A segunda regra era a de dividir cada dificuldade que examinasse em tantas parcelas que fosse possível e que fosse requerido para resolvê-la melhor.

O que quer dizer esta regra? É preciso pegar um problema e dividi-lo em parcelas pequenas, quantas forem possíveis, ou seja, divida as dificuldades em dificuldades menores.

Terceira regra: a regra da síntese. A terceira regra é a de conduzir meus pensamentos em ordem, começando pelos objetos mais simples e mais propícios ao conhecimento, para construir, pouco a pouco, como que por degraus, o conhecimento dos objetos mais compostos – supondo, até mesmo, uma ordem entre os objetos que não precedem, naturalmente uns aos outros.

Esta terceira regra afirma que os objetos tomados na regra anterior e divididos em problemas menores, agora são retomados em ordem, que ordem? Dos mais simples aos mais complexos. Pega-se um problema, divide-se em vários problemas menores, em seguida estuda-se estes problemas indo do mais simples ao mais complexo, até que não nos deparemos mais com problemas, mas sim com evidências.

Quarta regra: a regra da revisão completa. A quarta regra diz que, por fim, em todos os casos, é preciso fazer enumerações tão completas e revisões tão gerais que estivesse assegurado de não omitir nada.

Esta quarta regra propõe que seja feita uma revisão de todos os casos. É hora de conferir tudo o que foi realizado.

O método cartesiano tornou-se um dos principais métodos usados nos séculos posteriores, porque muitos pensadores viram nele o poder do racionalismo filosófico.



SUGESTÃO DE LEITURA

Seis filósofos na sala de aula, de Maria Isabel de Magalhães Papaterra Limongi (et al). Berlendis Editores LTDA.

15 de fevereiro de 2013

Aprendendo sobre evangelização



APRENDENDO SOBRE EVANGELIZAÇÃO

Pr. Gilson Soares dos Santos

Fazer missões, prática de evangelização que faz a igreja crescer. Jesus nos salvou e nos envia para que preguemos o evangelho a outros, a fim de que sejam salvos. Todo aquele que nasceu de novo, e agora vive segundo a Palavra, sente a urgente necessidade de comunicar o evangelho. Alguém afirmou, e com muita propriedade, que “ser bíblico é ser evangelista, pois o evangelho é a mensagem central da Bíblia”.

Vamos estudar um pouco sobre evangelização e missões.

1 – O que é evangelizar

Evangelizar é pregar o evangelho.

2 – Todo crente tem a obrigação de pregar o evangelho?

A – Em Marcos 16.15, o Senhor Jesus dá uma ordem:

“15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”

Se atentarmos bem, aqui temos uma ordem: “ide”. O Senhor Jesus não pediu, ele dá uma ordem. “Ide” é um termo imperativo. Diante dessa ordem sabemos que a pregação do evangelho é uma obrigação.

B – O apóstolo Paulo reconheceu essa obrigação em I Coríntios 9.16,17. Ele diz:

“16 Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho! 17 Se o faço de livre vontade, tenho galardão; mas, se constrangido, é, então, a responsabilidade de despenseiro que me está confiada”. (grifo nosso)

Observemos que o apóstolo Paulo reconhece a missão de pregar o evangelho como uma obrigação que pesava sobre ele, e usa a expressão: “ai de mim se não pregar o evangelho”.

Entendemos, então, que todo crente, todo aquele que nasceu de novo, sente essa responsabilidade.

C – O apóstolo Paulo também reconheceu que a pregação do evangelho é por prazer. Veja o que ele diz em Efésios 3.8:

“8 A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Deus”.

Veja que o apóstolo chama a pregação do evangelho de “esta graça”, ou seja, esse privilégio, esse prazer. A pregação do evangelho é um privilégio.

3 – Quais são as maneiras de evangelização que dispomos?

As maneiras de evangelização são diversas, mas vejamos algumas:

A - Evangelismo pessoal: é o evangelismo feito pessoalmente, explicando o plano da salvação, tirando dúvidas, falando sobre a nova vida em Cristo;

B - Evangelismo coletivo: através de cultos na igreja ou cultos ao ar livre, em auditórios, cruzadas evangelísticas, em ônibus, etc.

C - Evangelismo de massa: nas grandes conferências, nos meios de comunicação de massa, nos megaeventos evangelísticos, etc.

Existem muitos outros meios, mas sempre se encaixam nessas três.

4 – Um novo convertido já está apto a pregar o evangelho?

O novo convertido pode pregar o evangelho, porém, como ainda está aprendendo, deve ser cuidadoso. A maneira de evangelizar é progressiva. Vejamos como um novo convertido já pode evangelizar.

A - Distribuir folhetos: o novo convertido pode começar entregando folhetos, ele não vai precisar dizer nada, somente entregar o folheto, e isso já é uma forma de evangelizar. Para isso, deve perguntar ao seu pastor ou a outro irmão mais experiente sobre o conteúdo dos folhetos, porque existem folhetos cujo conteúdo não é pregação do evangelho.

B - Convidar pessoas a irem à igreja: o novo convertido pode levar visitantes à igreja.

C - Testificar: o novo convertido pode testificar o que Deus fez em sua vida. Como também pode mostrar através do seu comportamento como Deus pode mudar a vida do homem. Isso também é evangelização.

Anunciar o evangelho é necessário. Necessário porque temos essa obrigação; necessário porque é um prazer e necessário porque nos é dado galardão.

13 de fevereiro de 2013

... Agora que o carnaval passou...


... AGORA QUE O CARNAVAL PASSOU...

Pr. Gilson Soares dos Santos

“Terminado o carnaval, eis que nos encontramos com os seus melancólicos despojos: pelas ruas desertas, os pavilhões, arquibancadas e passarelas são uns tristes esqueletos de madeira; oscilam no ar farrapos de ornamentos sem sentido, magros, amarelos e encarnados, batidos pelo vento, enrodilhados em suas cordas; torres coloridas, como desmesurados brinquedos, sustentam-se de pé, intrusas, anômalas, entre as árvores e os postes. Acabou-se o artifício, desmanchou-se a mágica, volta-se à realidade.”

“...agora que o carnaval passou, que vamos fazer de tantos quilos de miçangas, de tantos olhos faraônicos, de tantas coroas superpostas, de tantas plumas, leques, sombrinhas...?”

O texto acima, extraído do livro “Quatro Vozes”, de autoria de Cecília Meireles, mostra um pouco a realidade depois do carnaval.

Agora que o carnaval passou... como recolher os pedacinhos dos casamentos que se desfizeram? 

Agora que o carnaval passou... como dizer à esposa sobre a traição?

Agora que o carnaval passou... como dizer ao esposo sobre a traição?

Agora que o carnaval passou... o que fazer com aquelas fotos comprometedoras ou como calar os fofoqueiros?

Agora que o carnaval passou... como encarar o medo e a realidade de ter contraído o HIV?

Agora que o carnaval passou... como encarar um exame médico para constatar uma DST?

Agora que o carnaval passou... como conseguir dinheiro para tantas despesas por coisas tão banais e passageiras?

Agora que o carnaval passou... como dizer para os pais que está grávida?

Agora que o carnaval passou... como encarar o pastor da igreja?

Agora que o carnaval passou... como acabar com esse remorso de não ter ido ao retiro, abrindo concessões à carne, ao mundo e ao diabo?

Agora que o carnaval passou... o que fazer com este vazio que angustia a alma?

Agora que o carnaval passou... o que fazer com essa falta de paz?

Agora que o carnaval passou...

Agora que o carnaval acabou, é essa a realidade de muita gente que passou esses "dias sem Deus”.

Agora que o carnaval passou...