O Pr. Gilson Soares dos Santos é casado com a Missionária Selma Santos, tendo três filhos: Micaelle, Álef e Michelle. É servo do Senhor Jesus Cristo, chamado com santa vocação. Bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional), Campina Grande/PB; Graduado em Filosofia pela UEPB (Universidade Estadual da Paraíba); Pós-Graduando em Teologia Bíblica pelo CPAJ/Mackenzie (Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper). Professor de Filosofia e Teologia Sistemática no STEC. Professor de Teologia Sistemática no STEMES, em Campina Grande - Paraíba. Pastor do Quadro de Ministros da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil (AIECB). Pastoreou a Igreja Evangélica Congregacional de Cuité/PB, durante 15 anos (1993-2008). Atualmente é Pastor Titular da Igreja Evangélica Congregacional em Areia - Paraíba.

16 de março de 2015

Vício em games: um estorvo à carreira cristã

VÍCIO EM GAMES: UM ESTORVO À CARREIRA CRISTÃ

Pr. Gilson Soares dos Santos

Na Epístola aos Hebreus 12.1,2a, temos um alerta: “1 Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, 2 olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus...”. (grifo meu).
Sei que o texto acima, quando usado de maneira expositiva, tem uma conotação bem mais ampla do que aquela que usarei nesta reflexão. Por exemplo, o termo “peso” pode estar associado ao sistema levítico com seu legalismo exacerbado que embaraçava os hebreus na carreira piedosa. Porém, farei uso da palavra “peso” para equiparar ao vício dos games que se tornou um seriíssimo embaraço na carreira cristã dos nossos irmãos.
Desregradamente, muitos crentes estão viciados em jogos de games, gastando, em média, cinco horas por dia na obsessão de “zerar” jogos. E sabemos que o vício digital já é considerado por muitos especialistas como um problema de saúde pública. Embora ainda seja subavaliado na psiquiatria, o transtorno por jogos passou a ser tema de discussão entre os psiquiatras. Aquilo que começa como uma brincadeira vira vício e, em muitos casos, precisa de tratamento médico.
Agora, imagine o quanto isto é um embaraço para o cristão que sacrifica suas horas de oração e comunhão com Deus pela mania fixa de “zerar” jogos. Calcule quantas horas perdidas que poderiam ser usadas para o louvor a Deus, para adoração, na evangelização, em orações, no serviço do Mestre. Avalie o quanto seria útil para o crente se usasse essas horas no estudo da Palavra, na meditação devocional. Raciocine, pelos menos, o quanto essas horas teriam maior utilidade se usadas para o diálogo em família, para o carinho com os pais, com a esposa, com os filhos, e até para uma conversa proveitosa com os amigos e irmãos.
Concluo dizendo aos meus irmãos em Cristo, que ainda se deixam dominar pelos jogos de games (no computador, via internet ou em algum dispositivo móvel), que o verdadeiro cristão, depositário de uma carreira proposta pelo Autor e Consumador da nossa fé, precisa se “despir” de todo embaraço antes de entrar na corrida.