SOBRE O ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA: O PASTOR GILSON SOARES
RESPONDE
Pr.
Gilson Soares dos Santos
Entre as inúmeras seitas religiosas que se
autodenominam cristãs está os Adventistas do Sétimo Dia. Uma denominação
religiosa, travestida de igreja cristã, que alega seguir os ensinamentos de
Cristo, mas busca base para sua sustentação nas palavras da sua profetisa, Ellen
G. White, uma mulher considerada por muitos como hebefrênica e cheia de
contradições em suas supostas visões.
Estarei, nesse post, respondendo a perguntas
feitas por pessoas que encontro no dia a dia e que me indagam sobre os ensinos
dos sabatistas. Os nomes das personagens interlocutoras são fictícios, mas as
interrogações são verdadeiras.
BARTH: A Igreja Adventista
do Sétimo Dia é uma igreja evangélica?
PR.
GILSON: Não.
Não é considerada uma igreja evangélica.
BARTH: Por quê?
PR. GILSON:
Seus
ensinos estão muito distantes do que poderíamos considerar como ensinos
evangélicos.
MARILENA:
Ela
é uma denominação nova?
PR.
GILSON: Não.
A Igreja Adventista tem sua origem no século XIX.
MARILENA:
É
possível fazer um resumo histórico, e rápido, sobre as origens dos adventistas?
PR.
GILSON: Podemos.
Então, vejamos o seguinte:
A – Tem início quando
um pastor, de origem Batista, chamado Guilherme William Miller tenta calcular
quando se dará a segunda vinda de Cristo, a partir de interpretações de textos
no livro do profeta Daniel.
B – Com base em
cálculos, no ano de 1818, ele previu que Cristo voltaria em 1843.
C – Isso teve um
impacto muito grande sobre as pessoas que o ouviram, de tal maneira que muitos
crentes, de diferentes igrejas, doaram suas propriedades, abandonaram os seus
afazeres e se prepararam para aguardar a volta de Cristo no dia 21 de Março de
1843.
D – Cristo veio?
Claro que não. Então Miller admite que houve um pequeno erro de cálculo e
remarca a volta de Cristo para o ano seguinte, 1844.
E – Aconteceu a volta
de Cristo? Nada aconteceu. Miller remarca para 22 de Outubro de 1844. Outra
vez, se decepciona e causa decepção e revolta naqueles que confiaram em seus
cálculos.
F – Guilherme Miller
admite seu erro, nas seguintes palavras: “Acerca da falha da minha data,
expresso francamente o meu desapontamento... esperamos naquele dia a chegada
pessoal de Cristo; e agora, dizer que não erramos, é desonesto! Nunca devemos
ter vergonha de confessar nossos erros abertamente”.
G – Miller desistiu
da empreitada, mas alguns de seus seguidores estavam dispostos a continuar
remarcando a volta de Cristo. Um dos seus seguidores, Hiram Edson, afirmou que
Miller não havia errado a data, mas sim o local onde Cristo voltaria. Segundo
Hiram Edson, na data marcada por Miller, Cristo voltou, mas sua volta se deu no
santuário celestial, para fazer uma obra de purificação ali.
H – Miller aceitou a
nova interpretação? Não. Contrariando Hiram Edson, Miller disse: “Não tenho
confiança alguma nas novas teorias que surgiram no movimento”. Guilherme Miller
morreu como cristão humilde e consagrado, tendo abandonado o movimento.
I – Três grupos deram
continuidade à seita, mas apenas dois se destacou: o primeiro, liderado por
Joseph Bates; o segundo, pela senhora Ellen White, que afirmava ter o dom de
profecia e que por mais de meio século exerceu influência sobre os adventistas,
e ainda exerce.
FRANCISCO:
O
principal ensino dos adventistas é a guarda do sábado, eles estão errados nesse
ensino?
PR.
GILSON:
Vejamos o seguinte: 1) Como essa doutrina se originou; 2) Porque ela não tem
sustentação.
1) Como se originou: A observância do sábado tomou força
quando a senhora White disse ter tido uma “revelação”, segundo a qual Jesus
descobriu a arca do concerto e ela pôde ver dentro as tábuas da lei. Diz ela
que viu o quarto mandamento, que é a observância do sábado, no centro da arca,
rodeada por uma auréola de luz.
2) A guarda do sábado não tem sustentação: Os adventistas
tentam ensinar que a guarda do sábado é importante para nossa salvação. Porém
não há sustentação bíblica para isso.
a.
Porque
a guarda do sábado é um pacto eterno entre Deus e o povo de Israel. A igreja
não está incluída nesse pacto (Vejamos Ex 31.12-17).
Veja que a palavra é dirigida
aos “filhos de Israel”. Deus disse que a guarda do sábado seria um sinal entre
Deus e o povo de Israel.
b.
Porque
os discípulos não guardaram o sábado (Mc 2.23-28)
Veja que, ao colherem
espigas, os discípulos estavam trabalhando. Estavam fazendo tarefa semelhante
ao rapaz que apanhava lenha e foi castigado por isso (Nm 15.32-36). Se o rapaz
foi apedrejado porque estava apanhando lenha no dia de sábado, por que os
discípulos não foram?
c.
Porque
Jesus, como Senhor da Igreja, não guardou o sábado (Jo 5.16-18).
- Veja que o texto
diz que Jesus foi acusado de violar o sábado e de ser chamado Filho de Deus.
Ele realmente dizia que era filho de Deus e também trabalhava nos sábados.
d.
Porque
de todos os mandamentos do decálogo, somente o sábado não foi repetido como
mandamento no Novo Testamento. (Veja o Decálogo em Êxodo 20.1-17). Vejamos:
·
Sobre
ter outros deuses (Mt 6.24; Jo 4.24; Rm 1.21-24).
·
Sobre
imagem de escultura (Mt 4.10; Ap 14.9).
·
Sobre
o Nome de Deus (Mt 7.21; Lc 4.46; I Co 12.3).
·
Sobre
honrar pai e mãe (Mt 15.4; Ef 6.2; Mc 10.19).
·
Sobre
matar (Mt 5.21; Rm 13.9; Tg 2.11).
·
Sobre
o adultério (Mt 5.27; Mt 19.18; Tg 2.11)
·
Sobre
o furto (Rm 2.21; Rm 13.9; Ef 4.28).
·
Sobre
falso testemunho (Mt 19.18; Mc 10.19; Lc 18.20).
·
Sobre
a cobiça (Rm 7.7; I Co 10.6; Rm 13.9)
e.
Porque
os primeiros cristãos se reuniam no domingo (Leiamos Jo 20.19,26; At 20.7; I Co
16.2).
f.
Porque
guardar o sábado de forma desordenada sempre foi uma abominação (Is 1.13)
- Muitos quando estão
guardando o sábado dirigem carro. Dirigir carro é trabalho.
- Outros, não
estudam, como se estudar fosse um trabalho maior que dirigir carro.
g.
A
Bíblia diz que guardar dias, meses e anos são rudimentos fracos e pobres, e
recomenda que ninguém deve julgar os outros por causa de guardar dias ou não
(Vejamos os seguintes textos: Gl 4.9-11; Rm 14.5,6; Cl 2.16).
FRANCISCO:
Certa
vez, um sabatista me mostrou os textos de Lc 4.16; At 17.1,2 e Lc 23.55,56 para provar que Jesus, Paulo
e as mulheres guardavam o sábado. Esses textos estão afirmando isso?
PR.
GILSON: Vejamos
o seguinte:
a.
O
texto de Lc 4.16 diz que Jesus tinha o costume de ir à sinagoga, não diz que
ele tinha o costume de guardar o sábado. A mesma coisa diz o texto de At 17.1,2
sobre Paulo.
b.
Os
judeus só se reuniam aos sábados nas sinagogas, porque eram judeus e guardavam
o sábado. É por isso que Jesus e Paulo só podiam ir às sinagogas aos sábados.
c.
Com
relação às mulheres que descansaram no sábado, conforme o mandamento, elas
ainda estavam presas ao pacto entre Deus e o povo de Israel, porém, não as
encontramos com tais praticas em todo o restante do Novo Testamento.
RUBEM: Quais são outros
ensinos heréticos dos adventistas?
PR.
GILSON: Vejamos:
a.
A psicopaniquia: os adventistas
ensinam que uma pessoa quando morre, sua alma fica dormindo “um sono da alma”,
totalmente inconsciente. A Bíblia refuta isto: 1) Em Ec 12.7 a Bíblia nos diz:
“E o pó volte à terra, como era, e o espírito volte a Deus que o deu”. Se
o espírito volta a Deus, então ele volta consciente. Por quê? Porque todo
espírito é consciente. Vejamos o seguinte: Os anjos são espíritos e são
conscientes. Eles não têm cérebro como os humanos, mas são conscientes. Deus é
espírito e é consciente. Em Lc 23.34 Jesus disse ao ladrão: “Hoje estarás
comigo no Paraíso”. Se o ladrão fosse morrer e ficar inconsciente, como poderia
perceber que estava no Paraíso? 2) Em I Pe 3.19 a Bíblia nos diz que Jesus após
sua morte foi e pregou aos espíritos em prisões. Isso implica em dizer que o
espírito do homem pode ouvir e entender, porque está consciente. 3) Em Ap
6.9-11 a Bíblia nos mostra as almas dos servos de Deus em perfeito estado de
consciência, pedindo justiça. 4) Na parábola do rico e Lázaro é possível
percebermos o total estado de consciência do homem após a morte (Lc 16.19-31)
b.
O aniquilacionismo ou
extincionismo:
os adventistas ensinam que os ímpios serão aniquilados completamente, ou seja,
serão extintos. Para eles, o inferno não é um lugar onde os ímpios padecerão
eternamente, mas o lugar onde eles serão aniquilados e deixarão de existir. A
Bíblia refuta isto, mostrando que o inferno não é a aniquilação de alguém, mas
um lugar de tormento eterno. Basta ver o seguinte: 1) A Bíblia declara a
existência do inferno nos seguintes textos: Mt 5.29,30; Mc 9.42-50; Mt 23.33;
Mt 10.38. 2) A Bíblia descreve a realidade do sofrimento no inferno nos
seguintes textos: Mc 9.43-48; Ap 14.9-11; Ap 20.10,15. 3) A Bíblia diz para
quem o inferno foi feito nos seguintes textos: Mt 25.41,46; Ap 20.15. 4) A
Bíblia nos mostra que aqueles que forem lançados no inferno não poderão,
jamais, passar para o céu no seguinte texto: Lc 19.23-26. Portanto, negar a
existência de um tormento eterno é desconhecer os textos sagrados.
c.
A devoção e
fidelidade às revelações de Ellen White: os adventistas têm a senhora Ellen White,
já falecida, como sua profetiza, chegando a equiparar suas profecias com a
revelação bíblica. Eles chegaram a afirmar que Apocalipse 19.10 que fala sobre
“o testemunho de Jesus é o espírito de profecia” seria uma referência aos
escritos de Ellen White. Todos sabemos que as profecias e os escritos de Ellen
White foram desmascarados nos Livros: “A mentira branca” (The White Lie) e “A
igreja de vidro”, ficando provado que quase todos os seus escritos são plágios.
d.
E
muitos outros ensinos que são incompatíveis com o que a Sagrada Escritura
apresenta.
Para aqueles que desejam aprender mais sobre esta
seita, recomendo uma visita ao site apologético C.A.C.P. (Centro Apologético
Cristão de Pesquisa), que pode ser acessado no http://www.cacp.org.br/category/seitas/adventismo/.