O Pr. Gilson Soares dos Santos é casado com a Missionária Selma Santos, tendo três filhos: Micaelle, Álef e Michelle. É servo do Senhor Jesus Cristo, chamado com santa vocação. Bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional), Campina Grande/PB; Graduado em Filosofia pela UEPB (Universidade Estadual da Paraíba); Pós-Graduando em Teologia Bíblica pelo CPAJ/Mackenzie (Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper). Professor de Filosofia e Teologia Sistemática no STEC. Professor de Teologia Sistemática no STEMES, em Campina Grande - Paraíba. Pastor do Quadro de Ministros da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil (AIECB). Pastoreou a Igreja Evangélica Congregacional de Cuité/PB, durante 15 anos (1993-2008). Atualmente é Pastor Titular da Igreja Evangélica Congregacional em Areia - Paraíba.

14 de maio de 2016

Primeiro ato do presidente interino Michel Temer, um culto ecumênico: já começou mal


PRIMEIRO ATO DO PRESIDENTE INTERINO MICHEL TEMER, UM CULTO ECUMÊNICO: JÁ COMEÇOU MAL

Pr. Gilson Soares dos Santos

Qual foi o primeiro ato do presidente Temer (PMDB) ao pisar no gabinete presidencial do Palácio do Planalto? um culto ecumênico. Podemos encontrar a matéria publicada pela Revista Veja Online (para ler a matéria clique aqui). Pois é, já começou mal.

O presidente Michel Temer convidou para celebrar o culto ecumênico os pastores Silas Malafaia (Assembleia de Deus Vitória em Cristo), Samuel Ferreira (Assembleia de Deus do Brás), Marco Feliciano (Catedral do Avivamento), Missionário Olímpio (Igreja Mundial de Valdomiro Santiago). Na celebração estavam líderes de outras igrejas, Dom Edgar Madi (Igreja Católica), Dom Damaskinos Mansur (Igreja Católica Ortodoxa) e crentes neopentecostais. Todos juntos (católicos, assembleianos e neopentecostais) rezaram o Pai Nosso, fizeram leituras de passagens da Bíblia e impetraram a “bênção” sobre Temer.

Talvez o leitor ache estranho que eu, sendo pastor, afirme que o novo gestor do nosso país tenha começado mal ao encomendar um Culto. O problema não é o culto. Temos dois problemas aqui: o ecumenismo e as figuras evangélicas convidadas para a celebração do culto.

Ecumenismo é a bandeira dos pastores e teólogos liberais. Qualquer pastor cristão que se preza sabe que Deus nunca aprova a união ecumênica defendida pela teologia liberal. Todo pastor, que é realmente servo do Deus Altíssimo, jamais aceita unir a Mesa do Senhor com a mesa da incredulidade. Para o verdadeiro pastor não há união espiritual entre católicos e protestantes, pois pregam doutrinas diametralmente opostas, estando separados pela tradição, pela história e pelas doutrinas, principalmente a justificação pela fé. Talvez alguém venha objetar dizendo que eles estavam ali para abençoar o novo governo. Deus, de acordo com a Sua Palavra, não aceita a bênção de sacerdotes que não tem compromisso com Ele.

Os pastores que foram abençoar o novo executivo já demonstraram que tipos de crentes são. Qualquer Ministro do Evangelho que participa de culto ecumênico não tem de Deus a aprovação para abençoar ninguém. Todos sabemos que pastores como Silas Malafaia e outros vem se distanciando cada vez mais da Palavra, abraçando doutrinas que não se sustentam à luz das Escrituras Sagradas e práticas divorciadas do Evangelho. Isso explica porque aceitaram cultuar em comunhão com bispos católicos e crentes neopentecostais.

Tempos difíceis estão por vir. Precisamos orar pelo nosso Brasil, pois a manobra de Michel Temer (e esse culto ecumênico, prá mim, é manobra política) não salvará o país de dias turbulentos que estão por vir. Precisamos orar para que Deus levante pastores que sejam fiéis à genuína doutrina cristã tão defendida pela Reforma Protestante, doutrinas estas que pastores, com más intenções, tentam jogar no lixo.

Oremos pelo Brasil, oremos por Dilma Rousseff, oremos por Michel Temer, oremos por pastores comprometidos com o Reino de Deus.