O Pr. Gilson Soares dos Santos é casado com a Missionária Selma Santos, tendo três filhos: Micaelle, Álef e Michelle. É servo do Senhor Jesus Cristo, chamado com santa vocação. Bacharel em Teologia pelo STEC (Seminário Teológico Evangélico Congregacional), Campina Grande/PB; Graduado em Filosofia pela UEPB (Universidade Estadual da Paraíba); Pós-Graduando em Teologia Bíblica pelo CPAJ/Mackenzie (Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper). Professor de Filosofia e Teologia Sistemática no STEC. Professor de Teologia Sistemática no STEMES, em Campina Grande - Paraíba. Pastor do Quadro de Ministros da Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil (AIECB). Pastoreou a Igreja Evangélica Congregacional de Cuité/PB, durante 15 anos (1993-2008). Atualmente é Pastor Titular da Igreja Evangélica Congregacional em Areia - Paraíba.

6 de julho de 2012

Igreja: Simpática, Sim! Apática, Jamais!



SIMPÁTICOS, MAS NÃO APÁTICOS!

Pr. Gilson Soares dos Santos

Certamente, todo crente já leu Atos 2.47, onde a Bíblia Sagrada mostra o nível de aceitação da Igreja dos primeiros tempos: "Louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo...".    

A igreja dos primeiros tempos (que muitos costumam chamar de igreja primitiva) era uma comunidade simpática. Era um grupo diferente dos demais grupos religiosos. Perseverança, comunhão, temor, poder, unanimidade, alegria, singeleza, louvor e crescimento são termos que as Sagradas Escrituras usam para caracterizar a igreja.    

Era tão simpática a igreja, tão acolhedora, tão verdadeira, que o Senhor ia acrescentando-lhe o número dos que iam sendo salvos.

A igreja era simpática, mas nunca apática. Ela não era indiferente aos problemas sociais. Não era insensível à dor das pessoas. Não era impassível diante dos problemas. Era uma comunidade envolvente porque se envolvia. Nela não havia ninguém carente porque tudo era comum. Não havia ninguém isolado porque eram unânimes, solidários, unidos, comunicativos. Nela não havia ninguém desamparado, pois quando isto parecia que ia acontecer foram  consagrados diáconos para amparar os órfãos e as viúvas.   

A igreja pregava o evangelho com seriedade, não ficava indiferente aos pecados, mas buscava apresentar a solução em Cristo.

Oro e creio que nós, igreja hodierna, podemos cada dia mais cair na simpatia do povo, porém sem sermos apáticos.