“FESTIVAL PROMESSAS”: PROMESSA DE DIAS MELHORES PARA OS
EVANGÉLICOS?
Pr.
Gilson Soares dos Santos
O “Festival
Promessas” deu o que falar. Já era de se esperar. Afinal de contas, é a Globo
quem patrocina. Essa aproximação da Globo com o público evangélico soa um tanto
estranho. Não precisa ser doutor no assunto para perceber que a turma “gospel”
transformou-se subitamente no mais novo comércio da emissora do “plin! plin!”.
Não
tenho aqui a intenção de afirmar dogmaticamente que estamos sendo totalmente prejudicados
com essa aproximação da Rede Globo de Televisão. No entanto, não vejo muita
vantagem num Festival que promove nossos cantores, que os transforma em ídolos,
que faz que aumente ainda mais a idolatria do povo pelos cantores “gospel”. Não
vejo vantagem num festival que diminui o número de cristãos e aumenta o número
das “valadetes”. Não vejo futuro num evento que faz com que o povo esqueça que
a Rede Globo sempre atacou os evangélicos e agora faz deles fonte de lucro.
Os
cantores “gospel” saem mais ricos e a pregação do Evangelho genuíno, empobrecida. A música “gospel” sai exaltada e seus propagadores idolatrados,
mas o nome de Jesus apenas entra na “onda”. E sabemos que o povo segue sempre “a
moda”. O nome “Jesus” está entrando na moda, mas Jesus não está entrando na
vida das pessoas.
Um
exame superficial do evento em questão, talvez leve muitos a achar que, à
semelhança da igreja dos primeiros tempos, estamos “contando com a simpatia do
povo”. Mas uma análise mais aprofundada nos alertará que estamos vivendo época
semelhante àquela, quando “o cristianismo” tornou-se a “religião oficial do
Império Romano”.
Leio em Isaías 42.8 “Eu sou o Senhor, este é o meu nome. A minha glória
a outrem não darei”. Infelizmente os cantores “gospel” continuam, à semelhança
do papai Noel da época do natal, roubando a glória para si. Eles adoram ser
idolatrados, ovacionados, endeusados, e, claro, têm que fingir que a glória é
para Jesus.
O Festival Promessas promete! Promete o quê? Eu
não sei. Poderia ser bom, mas infelizmente está promovendo gente que nem de
Bíblia entende. Está transformando em ídolos homens e mulheres com “pés de
barro”. Está enriquecendo a Rede Globo e calando a boca de “crentes” que antes
acusava a Emissora de ser “diabólica”.
Meu Festival é ouvir a Palavra de Deus através de homens que se
escondem por trás dela, de homens que não buscam glória para si, de servos de
Deus que ainda defendem o “Sola Scriptura” e que não buscam ser idolatrados, mas defendem “Soli Deo Gloria!”.