Entre as técnicas aplicadas para o autoflagelo, os monges pastavam no campo como gado, ficavam presos em gaiolas minúsculas, amarravam pesos enormes ao pescoço e ficavam num pé só até não agüentar mais. Outros chicoteavam a si mesmos até sangrar. Houve um monge que em sua autoflagelação tocava os pés com a cabeça 1244 vezes seguidas, isso em cima de uma coluna alta, assistido por verdadeiras multidões, seu nome era Simeão Estulita e sua autopunição durou 37 anos.
Talvez achemos absurdo que tais monges, para alcançarem o perdão dos pecados, tivessem que descer à tamanha estupidez. Porém ainda temos pessoas, bem próximas a nós, que ficam se martirizando por pecados que o sangue do Senhor Jesus já apagou. Vivem carregando uma culpa, da qual já se arrependeram, no entanto acham que devem dar uma ajudazinha a Jesus, esmurrando o corpo, agredindo a consciência, afastando-se da comunhão.
A Palavra de Deus é clara: Eu não devo cooperar com a minha salvação, o preço foi pago pelo Senhor Jesus. Nem devo me autoflagelar para ter os pecados perdoados, o sangue de Jesus Cristo é mais que suficiente para me purificar de todo pecado.
O que se deve fazer? Confessar, arrepender-se e não mais praticar.