RESOLUÇÕES DE JONATHAN EDWARDS
Estando ciente de
que sou incapaz de fazer qualquer coisa sem a ajuda de Deus, humildemente Lhe
rogo que, através de Sua graça, me capacite a cumprir fielmente estas
resoluções, enquanto elas estiverem dentro da Sua vontade, em nome de Jesus
Cristo.
Lembra de ler estas resoluções uma vez por semana.
1. Resolvi que
farei tudo aquilo que seja para a maior glória de Deus e para o meu próprio
bem, proveito e agrado, durante todo tempo de minha peregrinação, sem nunca
levar em consideração o tempo que isso exigirá de mim, seja agora ou pela
eternidade fora. Resolvi que farei tudo o que sentir ser o meu dever e que
traga benefícios para a humanidade em geral, não importando quantas ou quão
grandes sejam as dificuldades que venha a enfrentar.
2. Resolvi
permanecer na busca contínua de novas maneiras para poder promover as
resoluções acima mencionadas.
3. Resolvi arrepender-me, caso eu um dia me torne menos responsável no tocante
a estas resoluções, negligenciando uma ínfima parte de qualquer uma delas e
confessar cada falha individualmente assim que cair em mim.
4. Resolvi, também, nunca negar alguma maneira ou coisa difícil, seja no corpo
ou na alma, menos ou mais, que leve à glorificação de Deus; também não sofrê-la
se tiver como evitá-la.
5. Resolvi jamais desperdiçar um só momento do meu tempo; pelo contrário,
sempre buscarei formas de torná-lo o mais proveitoso possível.
6. Resolvi viver usando todas minhas forças enquanto viver.
7. Resolvi jamais fazer alguma coisa que eu não faria, se soubesse que estava
vivendo a última hora da minha vida.
8. Resolvi ser a todos os níveis, tanto no falar como no fazer, como se não
houvesse ninguém mais vil que eu sobre a terra, como se eu próprio houvesse
cometido esses mesmos pecados ou apenas sofresse das mesmas debilidades e
falhas que todos os outros; também nunca permitirei que o tomar conhecimento
dos pecados dos outros me venha trazer algo mais que vergonha sobre mim mesmo e
uma oportunidade de poder confessar meus próprios pecados e miséria a Deus.
9. Resolvi pensar e meditar bastante e em todas as ocasiões sobre minha própria
morte e sobre circunstâncias relacionadas com a morte.
10. Resolvi, sempre que experimentar e sentir dor, relacioná-la com as dores do
martírio e também com as do inferno.
11. Resolvi que sempre que pense em qualquer enigma sobre a salvação, fazer de
tudo imediatamente para resolvê-lo e entendê-lo, caso nenhuma circunstância me
impeça de fazê-lo.
12. Resolvi, assim que sentir um mínimo de gratificação ou deleite de orgulho
ou de vaidade, eliminá-lo de imediato.
13. Resolvi nunca cessar de buscar objetos precisos para minha caridade e
liberalidade.
14. Resolvi nunca fazer algo em forma de vingança.
15. Resolvi nunca sofrer nenhuma das mais pequenas manifestações de ira vinda
de seres irracionais.
16. Resolvi nunca falar mal de ninguém, de forma tal que afete a honra da
pessoa em questão, nem para mais nem para menos honra, sob nenhum pretexto ou
circunstância, a não ser que possa promover algum bem e que possa trazer um
real benefício.
17. Resolvi viver
de tal forma como se estivesse sempre vivendo o meu último suspiro.
18. Resolvi viver de tal forma, em todo o tempo, como vivo dentro dos meus
melhores padrões de santidade privada e daqueles momentos que tenho maior
clarividência sobre o conteúdo de todo o evangelho e percepção do mundo
vindouro.
19. Resolvi nunca fazer algo de que tenha receio de fazer uma hora antes de
soar a última trombeta.
20. Resolvi manter a mais restrita temperança em tudo que como e tudo quanto
bebo.
21. Resolvi nunca fazer algo que possa ser contado como justa ocasião para
desprezar ou mesmo pensar mal de alguém de quem se me aperceba algum mal.
(Resoluções
1 a 21 foram escritas em New Haven em 1722)
22. Resolvi
esforçar-me para obter para mim mesmo todo bem possível do mundo vindouro, tudo
quanto me seja possível alcançar de lá, com todo meu vigor em Deus – poder,
vigor, veemência, violência interior mesmo, tudo quanto me seja possível
aplicar e admoestar sobre mim de qualquer maneira que me seja possível pensar e
aperceber-me.
23. Resolvi tomar
ação deliberada e imediata sempre que me aperceber que possa ser tomada para a
glória de Deus e que possa devolver a Deus Sua intenção original sobre nós, Seu
desígnio inicial e Sua finalidade. Caso eu descubra, também, que em nada
servirá a glória de Deus exclusivamente, repudiarei tal coisa e a terei como
uma evidente quebra da quarta resolução.
24. Resolvi que,
sempre que encetar e cair por um caminho de concupiscência e mau, voltar atrás
e achar sua origem em mim, tudo quanto origina em mim tal coisa. Depois,
encetar por uma via cuidadosa e precisa de nunca mais tornar a fazer o mesmo e
de orar e lutar de joelhos e com todas as minhas forças contra as origens de
tais ocorrências.
25. Resolvi
examinar sempre cuidadosamente e de forma constante e precisa, qual a coisa em
mim que causa a mínima dúvida sobre o verdadeiro amor de Deus para direcionar
todas as minhas fortalezas contra tal origem.
26. Resolvi abater
tais coisas, a medida que as veja abatendo minha segurança.
27. Resolvi nunca omitir nada de livre vontade, a menos que essa omissão traga
glória a Deus; irei, então e com frequência, rever todas as minhas omissões.
28. Resolvi
estudar as Escrituras de tal modo firme, preciso, constante e frequente que me
seja tornado possível e que me aperceba em mim mesmo de que estou crescendo no
conhecimento real das mesmas.
29. Resolvi nunca ter como uma oração ou petição, nem permitir que passe por
oração, algo que seja feito de tal maneira ou sob tais circunstâncias que me
possam privar de esperar que Deus me atenda. Também não aceitarei como
confissão algo que Deus não possa aceitar como tal.
30. Resolvi extenuar-me e esforçar-me ao máximo de minha capacidade real para,
a cada semana, ser levado a um patamar mais real de meu exercício religioso, um
patamar mais elevado de graça e aceitação em Deus, do que tive na semana
anterior.
31. Resolvi nunca dizer nada que seja contra alguém, exceto quando tal coisa se
ache de pleno acordo com a mais elevada honorabilidade evangélica e amor de
Deus para com a sua humanidade, também de pleno acordo com o grau mais elevado
de humildade e sensibilidade sobre meus próprios erros e falhas e de pleno
acordo àquela regra de ouro celestial; e, sempre que disser qualquer coisa
contra alguém, colocar isso mesmo mediante a luz desta resolução convictamente.
32. Resolvi que deverei ser estrita e firmemente fiel à minha confiança, de
forma que o provérbio 20:6 “ Mas, o homem fiel, quem o achará? ” não se torne
nem mesmo parcialmente verdadeiro a meu respeito.
33. Resolvi, fazer
tudo que poderei fazer para tornar a paz acessível, possível de manter, de
estabelecer, sempre que tal coisa nunca possa interferir ou inferir contra
outros valores maiores e de aspectos mais relevantes. 26 de Dezembro de
1722
34. Resolvi nada falar que não seja inquestionavelmente verídico e realmente
verdadeiro em mim.
35. Resolvi que, sempre que me puser a questionar se cumpri todo meu dever, de
tal forma que minha serenidade e paz de espírito sejam ligeiramente perturbadas
através de tal procedimento, colocá-lo diante de Deus e depois verificar como
tal problema foi resolvido. 18 de Dezembro 1722
36. Resolvi nunca dizer nada de mal sobre ninguém que seja, a menos que algum
bem particular nasça disso mesmo. 19 de Dezembro de 1722
37. Resolvi inquirir todas as noites, ao deitar-me, onde e em quais
circunstancias fui negligente, que atos cometi e onde me pude negar a mim
mesmo. Também farei o mesmo no fim de cada ano, mês e semana. 22 e 26
de Dezembro de 1722
38. Resolvi nunca mais dizer nada, nem falar, sobre algo que seja ridículo,
esportivo ou questão de zombaria no dia do Senhor. Noite de Sábado, 23
de Dezembro de 1722
39. Resolvi nunca fazer algo que possa questionar sobre sua lealdade e
conformidade à lei de Deus, para que eu possa mais tarde verificar por mim se
tal coisa me é lícito fazer ou não. A menos que a omissão de questionar me seja
tornada lícita.
40. Resolvi inquirir cada noite de minha existência, antes de adormecer, se fiz
as coisas da maneira mais aceitável que eu poderia ter feito, em relação a
comer e beber. 7 de Janeiro de 1723
41. Resolvi inquirir de mim mesmo no final de cada dia, de cada semana, mês e
ano, onde e em que áreas poderia haver feito melhor e mais eficazmente. 11
de Janeiro 1723
42. Resolvi que, com frequência renovarei minha dedicação de mim mesmo a Deus,
o mesmo voto que fiz em meu bptismo, o qual recebi quando fui recebido na
comunhão da igreja e o qual reassumo solenemente neste dia 12 de
Janeiro, 1722-23.
43. Resolvi que a partir daqui, até que eu morra, nunca mais agirei como se me
pertencesse a mim mesmo de algum modo, mas inteiramente e sobejamente
pertencente a Deus, como se cada momento de minha vida fosse um normal dia de
culto a Deus. Sábado, 12 de Janeiro de 1723.
44. Resolvi que nenhuma área desta vida terá qualquer influencia sobre qualquer
de minhas ações; apenas a área da vivência para Deus. E que, também, nenhuma
ação ou circunstância que seja distinta da religião seja a que me leve a
concretizar. 12 de Janeiro de 1723
45. Resolvi também que nenhum prazer ou deleite, dor, alegria ou tristeza,
nenhuma afeição natural, nem nenhuma das suas circunstâncias co-relacionadas,
me seja permitido a não ser aquilo que promova a piedade. 12 e 13 de
Janeiro e 1723
46. Resolvi nunca
mais permitir qualquer medida de qualquer forma de inquietude e falta de
vontade diante de minha mãe e pai. Resolvi nunca mais sofrer qualquer de seus
efeitos de vergonha, muito menos alterações de minha voz, motivos e movimentos
de meu olhar e de ser especialmente vigilante acerca dessas coisas quando
relacionadas com alguém de minha família.
47. Resolvido a
encetar tudo ao meu alcance para me negar tudo quanto não seja simplesmente
disposto e de acordo com uma paz benévola, universalmente doce e meiga, repleta
de quietude, hábil, contente e satisfeita em si mesma, generosa, real,
verdadeira, simples e fácil, cheia de compaixão, industriosa e empreendedora,
cheia de caridade real, equilibrada, que perdoa, formulada por um temperamento
sincero e transparente; e também farei tudo quanto tal temperança e
temperamento me levar a fazer. Examinarei e serei severo e acutilante nesse
exame cada semana se por acaso assim fiz e pude fazer. Sábado de manhã,
5 Maio de 1723
48. Resolvi a,
constantemente e através da mais acutilante beleza de caráter, empreender num
escrutínio e exame minucioso e muito severo, para constatar e olhar qual o
estado real de toda a minha alma, verificando por mim mesmo se realmente
mantenho um interesse genuíno e real por Cristo ou não; e que, quando eu morrer
não tenha nada de que me arrepender a respeito de negligências deste tipo. 26
de Maio de 1723
49. Resolvi a que
tal coisa (de não ter afeto por Cristo) nunca aconteça, se eu a puder evitar de
alguma maneira.
50. Resolvi que,
sempre agirei de tal maneira, que julgarei e pensarei como o faria dentro do
mundo vindouro apenas. 5 de Julho de 1723
51. Resolvi que,
agirei de tal forma em todos os sentidos, como iria desejar haver feito quando
me achasse numa situação de condenação eterna. 8 de Julho de 1723
52. Eu, com muita
frequência, ouço pessoas duma certa idade avançada falarem como iriam viver
suas vidas de novo caso lhes fosse dada uma segunda oportunidade de a tornarem
a viver. Eu resolvi viver minha vida agora e já, tal qual eu fosse desejar
vivê-la caso me achasse em situação de desejar vivê-la de novo, como eles, caso
eu chegue a uma sua idade avançada como a sua. 8 de Julho de 1723
53. Resolvi
apetrechar e aprimorar cada oportunidade, sempre que me possa achar num estado
de espírito sadio e alegremente realizado, para me atirar sobre o Senhor Jesus
numa reentrega também, para confiar nEle, consagrando-me a mim mesmo
inteiramente a Ele também nesse estado de espírito; que a partir dali eu possa
experimentar que estou seguro e assegurado, sabendo que persisto a confiar no
meu Redentor mesmo assim. 8 de Julho de 1723
54. Sempre que
ouvir falar algo sobre alguém que seja digno de louvor e dignificante e o possa
ser em mim também, resolvi tudo encetar para conseguir o mesmo em mim e por
mim. 8 de Julho de 1723
55. Resolvi tudo
fazer como o faria caso já tivesse experimentado toda a felicidade celestial e
todos os tormentos do inferno. 8 de Julho de 1723
56. Resolvi nunca
desistir de vencer por completo qualquer de minhas veleidades corruptas que
ainda possam existir, nem nunca tornar-me permissivo em relação ao mínimo de
suas aparências e sinais, nem tão pouco me desmotivar em nada caso me ache numa
senda de falta de sucesso nessa mesma luta.
57. Resolvi que,
quando eu temer adversidades ou maus momentos, irei examinar-me e ver se tal
não se deve a: não ter cumprido todo meu dever e cumprir a partir de então; e
permitir que tudo o mais em minha vida seja providencial para que eu possa
apenas estar e permanecer inteiramente absorvido e envolvido com meu dever e
meu pecado diante de Deus e dos homens. 9 de Junho e 13 de Julho de
1723
58. Resolvi a não
apenas extinguir nem que seja algum leve ar de antipatia, simpatia fingida que
encobre meu estado de espírito, impaciência em conversação, mas também e antes
poder exprimir um verdadeiro estado de amor, alegria e bondade em todos os meus
aspectos de vida e conversação. 27 de Maio e 13 de Julho de 1723
59. Resolvi que,
sempre que me achar consciente de provocações de má natureza e de mau espírito,
que me esforçarei para antes evidenciar o oposto disso mesmo, em boa natureza e
maneira; sim, que em tempos tal qual esses, manifestar a boa natureza de Deus,
achando, no entanto, que em algumas circunstâncias tal comportamento me traga
desvantagens e que, também, em algumas outras circunstâncias, seja mesmo
imprudente agir assim. 12 de Maio, 2 e 13 de Julho
60. Resolvi que,
sempre que meus próprios sentimentos comecem a comparecer minimamente
desordenados, sempre que me tornar consciente da mais ligeira inquietude
interior, ou a mínima irregularidade exterior, me submeterei de pronto à mais
estrita e minuciosa examinação e avaliação pessoal. 4 e 13 de Julho de
1723
61. Resolvi que a
falta de predisposição nunca me torne relaxado nas coisas de Deus e que nunca
consiga retirar minha atenção total de estar plenamente fixada e afixada só em
Deus, exista a desculpa que existir para me tentar; tudo que a fala de predisposição
me instiga a fazer, abre-me o caminho do oposto para fazer. 21 de Maio
e 13 de Julho de 1723
62. Resolvi a
nunca fazer nada a não ser como dever; e, depois, de acordo com Efésios 6:6-8,
fazer tudo voluntariosamente e alegremente como que para o Senhor e nunca para
homem; “ Sabendo que cada um, seja escravo, seja livre, receberá do Senhor todo
bem que fizer”. 25 de Junho e 13 de Julho 1723
63. Supondo que
nunca existiu nenhum indivíduo neste mundo, em nenhuma época do tempo, que
nunca haja vivido uma vida cristã perfeita em todos os níveis e possibilidades,
tendo o Cristianismo sempre brilhante em todo o seu esplendor, e parecendo
excelente e amável, mesmo sendo essa vida observada de qualquer ângulo possível
e sob qualquer pressão, eu resolvi agir como se pudesse viver essa mesma vida,
mesmo que tenha de me esforçar no máximo de todas as minhas capacidades
inerentes e mesmo que fosse o único em meu tempo. 14 De Janeiro e 3 de
Julho de 1723
64. Resolvi que
quando experimentar em mim aqueles “gemidos inexprimíveis”, Romanos 8:26, os
quais o Apóstolo menciona e dos quais o Salmista descreve como, “ A minha alma
se consome de anelos por tuas ordenanças a todo o tempo ”, Salmos 119:20, que
os promoverei também com todo vigor existente em mim e que não me “cansarei”
(Isaías 40:31) no esforço de dar expressão a meus desejos tornados profundos
nem me cansarei de repetir esses mesmos pedidos e gemidos em mim, nem de o
fazer numa seriedade contínua. 23 De Julho e 10 de Agosto de 1723
65. Resolvi que,
me tornarei exercitado em mim mesmo durante toda a minha vida, com toda a
franqueza que é possível, a sempre declarar meus caminhos a Deus e abrir toda a
minha alma a Ele: todos os meus pecados, tentações, dificuldades, tristezas,
medos, esperanças, desejos e toda outra coisa sob qualquer circunstância. Tal
como o Dr. Manton diz em seu sermão nr.27, baseado no Salmo 119. 26 De
Julho e 10 de Agosto, 1723
66. Resolvi que,
sempre me esforçarei para manter e revelar todo o lado benigno de todo
semblante e modo de falar em todas as circunstâncias de toda a minha vida e em
qualquer tipo de companhia, a menos que o dever de ser diferente exija de mim
que seja de outra maneira.
67. Resolvi que,
depois de situações aflitivas, avaliarei em que aspectos me tornei diferente
por elas, em quais aspectos melhorei meu ser e que bem me adveio através dessas
mesmas situações.
68. Resolvi
confessar abertamente tudo aquilo em que me acho enfermo ou em pecado e também
confessar todos os casos abertamente diante de Deus e implorar a necessária
condescendência e ajuda dele até nos aspectos religiosos. 23 de Julho e
10 de Agosto de 1723
69. Resolvi fazer
tudo aquilo que, vendo outros fazerem, eu possa haver desejado ter sido eu a
fazê-lo. 11 de Agosto de 1723
70. Que haja
sempre algo de benevolente toda vez que eu fale. 17 De Agosto, 1723
Apesar da sua
biografia apresentar contrastes dramáticos, estas são, na realidade, apenas
algumas facetas diferentes de uma afinidade com um Deus SOBERANO. Assim,
Jonathan Edwards tanto pregava sermões vívidos sobre o fogo do inferno, quanto
se expressava em poesia e de forma lírica em suas apreciações sobre a natureza,
pois o Deus que criou o mundo em toda a sua beleza, também é perfeito em sua
santidade. Edwards combinava o exercício mental e intelectual de um gigante com
piedade quase infantil, pois ele percebia Deus tanto como infinitamente
complexo quanto como maravilhosamente simples. Na sua igreja em Northampton,
sua consistente exaltação da majestade divina gerou muitas reações diferentes —
primeiro ele foi exaltado como grande líder e, em seguida, foi demitido do seu
púlpito. Edwards sustentava a doutrina de que o Deus onipotente exigia
arrependimento e fé das suas criaturas humanas; por isso, ele proclamava tanto
a absoluta soberania de Deus quanto as urgentes responsabilidades dos homens.
Disponível em http://www.monergismo.com/textos/vida_piedosa/70resolucoes_edwards.htm. Acessado em 05/02/2015.