PARA ONDE VÃO AS PESSOAS QUE NUNCA OUVIRAM FALAR DE
JESUS? VEJA O ENSINAMENTO DO UNIVERSALISMO
Pr.
Gilson Soares dos Santos
No decorrer da
história da igreja, intensos debates foram travados sobre o destino das pessoas
que nunca foram evangelizadas. A situação atualmente não é diferente. As
perguntas envolvendo o tema ainda persistem: uma pessoa que nunca ouviu falar
do evangelho de Cristo está salva? Sobre este assunto temos diversos pontos de
vista, entre eles, o
exclusivismo; a
oportunidade universal antes da morte; o
inclusivismo; o
evangelismo post-mortem; o
universalismo, e ainda outros
que não recebem um nome dentro da teologia. Embora todas as correntes citadas concordem que Jesus é o único Salvador, divergem sobre a salvação dos não evangelizados. Sobre isto trataremos, sucintamente, em diversas postagens. Hoje postaremos a posição do Universalismo.
1 – A Teoria
do Universalismo
Segundo o Universalismo, todas as pessoas
serão, na verdade, salvas por Jesus. Ninguém é condenado eternamente. O
universalismo defende a crença do bem estar final de todos os homens e de outros
seres superiores aos homens, isto quer dizer que até mesmo os anjos caídos
serão devolvidos ao reino dos remidos. Essa teoria afirma que todos, mesmo
aqueles que nunca foram evangelizados, serão salvos no final da história.
1.2 –
Os versículos usados por esta teoria
Romanos 5.18
“18
Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para
condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os
homens para a justificação que dá vida.”
I Coríntios 15.22-28
“22 Porque,
assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em
Cristo.
23 Cada um, porém, por sua própria ordem:
Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.
24 E,
então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver
destruído todo principado, bem como toda potestade e poder.
25 Porque
convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés.
26 O
último inimigo a ser destruído é a morte.
27 Porque
todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe
estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou.
28 Quando,
porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se
sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em
todos.
I João 2.2
2 e ele é a propiciação pelos nossos pecados e
não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro.”
1.3 – Defensores desta teoria
Clemente;
Orígenes;
Gregório de Nissa;
F. E. Schleiermacher;
G. C. Berkouwer;
William Barclay;
Jacques Ellulo;
Karl Barth.